A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

A IGREJA FIEL E INFIEL NAS PARABOLAS DO REINO

Irmãos, que a respeito deste assunto da análise das sete cartas às sete igrejas do Apocalipse, temos que considerar que a história da igreja é profética, não teológica. Por quê? Porque é a revelação, ou seja, aquilo que é profético, que vai compor a história. Temos o Cronos, que é o tempo contado da história, aquilo que é temporal. Mas também temos o kairos, que é o tempo profético, o tempo da eternidade. E é o eterno que nos interessa, aquilo que é da eternidade. Quando a igreja entra na revelação, ela está entrando na sua verdadeira história, porque a igreja é profética, é eterna.

O profético é aquilo que o Espírito Santo diz à igreja fiel. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que nos interessa é saber exatamente o que o Espírito Santo fala sobre a história da igreja. E o que o Espírito Santo fala é o profético. A igreja fiel não é meramente uma igreja histórica, porque ela é profética. Ela está dentro do contexto da expressão de Apocalipse, capítulo 1, versículo 1, que diz: “As coisas que em breve devem acontecer”.

Igrejas Proféticas E Históricas – A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

Agora, eu quero apresentar para os irmãos um quadro ilustrativo do nosso assunto desta análise das sete cartas do Apocalipse. E neste quadro, nós vamos ver alguns aspectos que chamam a nossa atenção. Como, por exemplo, aqui está a análise das sete cartas do Apocalipse: a carta a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. A igreja na sua expressão de fidelidade ao Senhor. Nós vamos ver nela um período lá no seu início, o período profético da igreja, e depois vamos ver cá no seu final a igreja novamente voltando à caráter inicial profético.

É natural que ao longo desse período de Pérgamo, Tiatira e Sardes, a igreja aqui, ela será ao longo da história dela uma igreja meramente histórica. Ela é profética no seu início, ela é profética no seu final. Mas ao longo da sua história, ela, como uma expressão universal, visivelmente universal, ela vai ser uma igreja meramente histórica. E até mesmo o período de Tiatira, uma igreja também chamada de igreja política. Muito bem.

As Parábolas – A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

Agora, eu chamo a atenção dos irmãos para o nosso quadro aqui, que mostra as parábolas do reino. Essas parábolas relacionadas pelo evangelho de Mateus, no capítulo 13, ao longo de todo o capítulo 13 de Mateus. Aqui estão as chamadas sete parábolas do reino: a parábola do semeador, a parábola do trigo e do joio, a parábola do grão de mostarda, depois a parábola do fermento, a parábola do tesouro escondido, a parábola da pérola e, por fim, a parábola da rede.

Essas sete parábolas, elas foram proferidas exatamente, elas foram proferidas ali pelo Senhor Jesus em Mateus, capítulo 13, porque elas foram proferidas para contar ali a história profética da igreja. Elas falam sobre a história do reino. Por isso, a expressão “o reino de Deus é semelhante a…”. A expressão do Senhor Jesus a história do Reino de Deus ao longo de toda a existência da igreja. Como é o Reino de Deus ao longo da existência da igreja.

Aí, para os irmãos terem uma ideia, essas parábolas estão todas dentro de um contexto profético também daquelas cartas, das sete cartas. A relação existente, por exemplo, entre a parábola do semeador e a carta a Éfeso. A parábola do joio e do trigo está profeticamente relacionada ao período de Esmirna, o período profético de Esmirna. Bem como a parábola do grão de mostarda, falando profeticamente do período de Pérgamo e assim por diante. Neste estudo das sete cartas, nós veremos cada parábola está referida no contexto histórico e profético de cada uma das sete cartas.

O Estudo Das Sete Cartas

No estudo das sete cartas do Apocalipse, nós vamos ver e vamos nos inteirar desse teor profético das sete cartas que é expresso no texto básico que enfoca a vida da igreja na história do mundo. E isso dentro de um período que se estende desde o Pentecostes, lá no início, no século I, ainda, e esse tempo ultrapassa a nossa época atual, que nós estamos vivendo. E esse tempo, ele vai se concluir lá no arrebatamento da igreja. Mateus, capítulo 13.

Nesta mesma abordagem aqui, nós vamos apreciar o conteúdo profético das sete parábolas, porque elas estão inseridas em todo o texto do capítulo 3 do Evangelho de Mateus. E elas vão falar exatamente do reino, comparando o reino em cada período, em cada um dos sete períodos proféticos das sete cartas do Apocalipse.

Eu quero ainda chamar a atenção dos irmãos para a expressão do profeta Isaías, no capítulo 11, versículo 2. Quando o profeta Isaías profetizou a respeito desse tempo da igreja, então ele falou que sobre ele, sobre o Senhor Jesus repousará o Espírito do Senhor. E ele fala que o Espírito de sabedoria, o Espírito de entendimento, o Espírito de conselho, o Espírito de fortaleza, o Espírito de conhecimento, o Espírito de temor do Senhor. Esse mesmo Espírito se manifestará através da igreja ao longo dos sete períodos proféticos das sete cartas do Apocalipse. Vamos ver esse quadro profético de cada uma das sete cartas.

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