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Patmos A Cartas Do Apocalipse

Patmos a cartas do Apocalipse

O texto bíblico diz: “E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria, o Espírito de inteligência ou discernimento, o Espírito de conselho, o Espírito de fortaleza, o Espírito de conhecimento ou revelação e o Espírito de temor.”

Nos dias do seu ministério terreno, o Senhor Jesus, o Filho, confirmou as palavras do profeta Isaías ao proferir as sete parábolas do reino em Mateus, capítulo 13, versos de 3 a 50. Jesus usa a mesma sequência das sete operações do Espírito Santo sobre a igreja em seu tempo de existência:

Primeira: a parábola do semeador;
Segunda: a parábola do joio e do trigo;
Terceira: a parábola do grão de mostarda;
Quarta: a parábola do fermento;
Quinta: a parábola do tesouro escondido;
Sexta: a parábola da pérola de grande valor;
Sétima: a parábola da rede lançada ao mar.
Ao proferir as sete parábolas do reino, a recomendação do Senhor Jesus em duas delas foi: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus, capítulo 13, versos 9 e 43). Agora, no tempo da existência da igreja, o Espírito Santo executa o plano profético de Deus para a igreja através das sete cartas do Apocalipse, que determinam o período profético da existência da igreja no mundo.

Os Períodos Proféticos

Patmos A Igreja Nas 7 Cartas Do Apocalipse

A primeira carta refere-se ao período profético de Éfeso, a igreja apostólica, igreja dos dias dos apóstolos.
A segunda carta, ao período profético de Esmirna, a igreja dos mártires.
A terceira carta, ao período profético de Pérgamo, a igreja imperial, o cristianismo como religião do Império Romano.
A quarta carta, ao período profético de Tiatira, a igreja medieval.
A quinta carta, ao período profético de Sardes, a igreja da reforma religiosa do século XVI.
A sexta carta, ao período profético de Filadélfia, a igreja do avivamento espiritual do século XVII.
A sétima carta, ao período profético de Laodiceia, a igreja do fim dos tempos.
Em cada uma das sete cartas do Apocalipse, o Senhor Jesus recomenda: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse, capítulos 2, versos 7, 11, 17, 29 e capítulo 3, versos 6, 13, 22).

Introdução Ao Estudo – Patmos A Cartas Do Apocalipse

Abordaremos, na primeira parte desta série, o momento em que se inicia na história o cumprimento da grande profecia que anunciou a execução deste plano profético de Deus. Ele abrange todo o período da existência da igreja na Terra.

Neste primeiro episódio da série “O plano profético da igreja nas sete cartas do Apocalipse”, falaremos sobre Jesus, o autor, e João, o escritor das sete cartas do Apocalipse: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e notificou a João, seu servo, o qual testificou da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse, capítulo 1, versos 1 a 3).

A Ilha De Patmos

Esta ilha, a ilha de Patmos, foi palco das visões e revelações de Jesus Cristo, dadas por Deus a ele e notificadas ao apóstolo João. Como escritor do livro de Apocalipse, João foi aquele discípulo que inclinou a sua cabeça sobre o peito do Senhor Jesus, conforme registrado no Evangelho de João, capítulo 13, versículo 25, e capítulo 21, versos 20 a 22. Ali, ele por certo ouviu os sons das batidas do coração do Senhor Jesus. Isso mostra, profeticamente, que seria João quem iria escutar os sons da eternidade aqui nesta ilha e transferi-los para a igreja de Cristo através das sete cartas do Apocalipse.

João foi exilado nesta ilha, a ilha de Patmos, que fica no Mar Egeu e possui uma área total de quase 35 km². Nos dias do apóstolo João, a ilha de Patmos pertencia ao Império Romano e ela era usada para enviar criminosos e pessoas que se opunham ao império, uma vez que se tratava de uma ilha isolada e inóspita. Nos dias do imperador Domiciano, que governou de 81 a 96 d.C., os cristãos eram considerados fora da lei pelo imperador, por isso mandou que João fosse exilado à ilha de Patmos.

Capítulo Primeiro

Aqui, onde estamos, conforme consta na introdução do livro de Apocalipse, no capítulo primeiro, do versículo 9 ao versículo 11: “Eu, João, também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia” (Apocalipse, capítulo 1, versos 9 a 11).

Cronos E Kairós – Patmos A Cartas Do Apocalipse

As sete cartas do Apocalipse às sete igrejas da Ásia Romana não falam simplesmente da história da igreja, mas da história profética da igreja. Ela tem seu tempo histórico, que é contado pelo cronos, que é o tempo cronológico. Contado por esse tempo, a partir do ano 33 d.C., quando do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, já se passaram quase 2000 anos.

Todavia, o verdadeiro tempo da igreja é o profético, ou seja, o kairós, que é o tempo incontável. Este tempo profético é o tempo da eternidade. O entendimento dos acontecimentos proféticos, ou seja, relacionados com a eternidade, é o que nos interessa nesta série sobre as sete cartas do Apocalipse. Quando a igreja entra no profético, ela entra na sua verdadeira história, porque a igreja fiel de Jesus é eterna. A mensagem é aquilo que o Espírito Santo diz à igreja fiel: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

A Igreja Que Trabalhou Com Paciência – Patmos A Cartas Do Apocalipse

Para termos uma ideia da distância entre o ponto em que estamos aqui na ilha de Patmos e Éfeso, que recebeu a primeira carta, podemos olhar e ver a distância além das próximas ilhas que se colocam à nossa disposição à nossa frente. Temos, ao final, alguns picos montanhosos que mostram já o litoral da Turquia, onde ali a primeira carta chegou, naquela região, na cidade de Éfeso.

Naturalmente, de um ponto qualquer aqui da ilha de Patmos, o apóstolo João escreveu a primeira carta à igreja de Éfeso para mostrar ao servo do Senhor Jesus as coisas que brevemente iriam acontecer. Esta foi uma igreja que trabalhou com paciência pelo nome de Jesus e ela não se cansou. Uma igreja que tinha discernimento espiritual, porque ela não tolerava os maus crentes e era capaz de pôr à prova aqueles que diziam ser apóstolos e não eram, e os considerava mentirosos. Aborrecia aquilo que era aborrecível aos olhos do Senhor, como no caso das obras dos nicolaítas. Aos vencedores desta igreja, o Senhor Jesus lhes assegura que eles comerão da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.

Carta À Igreja De Esmirna

Atendendo ao chamado de Jesus Cristo, o apóstolo João escreveu aqui em Patmos a segunda carta, endereçada à igreja de Esmirna. Nesta carta, está clara uma mensagem de consolo e encorajamento a uma igreja que viveu a doutrina dando a sua própria vida por amor a essa doutrina. Embora sua prova de existência fosse baseada na tribulação, na pobreza e na morte, Jesus diz que conhece as obras dessa igreja e a classifica como uma igreja rica espiritualmente: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. Era a palavra de encorajamento para Esmirna, uma igreja que sabia que, se Jesus morreu e ressuscitou, morrer com Cristo era a certeza de ressuscitar primeiro para o encontro com o Senhor nos ares.

Cartas Para Pérgamo E Tiatira – Patmos A Cartas Do Apocalipse

Esta ilha de Patmos serviu de testemunha de tudo aquilo que foi mostrado pelo Senhor Jesus a João, seu apóstolo amado. João escreve as palavras notificadas a ele pelo Senhor Jesus, na terceira carta, dirigida agora à igreja em Pérgamo. Para dizer a esta igreja que ela habitava no lugar chamado de trono de Satanás. Mesmo assim, os fiéis nessa igreja retinham o nome de Jesus e não negavam a sua fé. Ainda que enfrentassem a oposição da falsa doutrina de Balaão e dos nicolaítas. Dessa forma, os fiéis em Pérgamo usaram a espada aguda de dois gumes da boca do Senhor. Para que a palavra que vem da boca do Senhor lhes desse o discernimento para fazerem a boa escolha.

O apóstolo João recebeu aqui nesta ilha de Patmos a incumbência de escrever num livro mais uma carta, desta vez à igreja de Tiatira. Jesus fala a essa igreja que as suas últimas obras são mais do que as primeiras, porém a adverte quanto à perigosa doutrina de Jezabel. Essa doutrina, chamada de as profundezas de Satanás, iria lançar o fermento do engano, da idolatria e da prostituição na doutrina dos apóstolos que foi estabelecida em Éfeso, vivida em Esmirna e posta à prova em Pérgamo. Para consolo dos fiéis dessa igreja, o Senhor Jesus lhes assegura que outra carga não lhes poria, ou seja, os fiéis não suportariam outra tribulação.

Mensagem Para A Igreja De Sardes

Partiu daqui, da ilha de Patmos, a quinta carta que o apóstolo João escreveu, dirigindo-a ao anjo da igreja que está em Sardes. Sendo assim, a mensagem de Jesus para essa igreja é que ela deve já estar desperta para a volta do Senhor Jesus. Apesar da carga pesada da qual saiu, como os restantes que estavam para morrer em Tiatira, essa igreja tem consigo os seus fiéis que não contaminaram as suas vestes com aquela perversa doutrina de Tiatira. Por isso, eles andarão de branco com o Senhor Jesus.

As revelações de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente iriam acontecer, agora estão sendo dirigidas por João. Para a igreja de Filadélfia. Para esta igreja, Jesus abre uma grande porta. A porta que iria levar a mensagem do Evangelho até aos confins da terra, a igreja do amor fraternal. Jesus assegurou a essa igreja que ela será preservada na hora da tentação. A tentação que há de vir sobre o mundo, porque ela guardou a palavra da paciência de Jesus. Para falar da proximidade da sua volta, o Senhor Jesus recomenda a essa igreja guardar o que tem para que ninguém tome o seu galardão.. Uma igreja que não recebeu do Senhor Jesus qualquer recriminação, porque foi fiel até ao fim.

Carta À Igreja De Laodicéia – Patmos A Cartas Do Apocalipse

A revelação de Jesus Cristo para a última igreja, a igreja de Laodiceia, João escreve e envia ao anjo dessa igreja. Ele vai em nome daquele que é o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. João escreve a uma igreja indefinida entre o frio e o quente e, por isso, tornou-se morna. Dessa forma, a principal recomendação para uma igreja que vive um momento final da noite de trevas espirituais em que o mundo estaria vivendo, era apenas uma. Que ela comprasse de Jesus ouro provado no fogo, do batismo com o Espírito Santo.

Além disso, vestes brancas, a santificação do Espírito Santo, sem a qual ninguém verá a Deus. E também colírio para os olhos, para discernir entre luz e trevas na hora escura da noite em que o mundo estaria vivendo. Jesus recomenda a esta igreja ouvir a sua voz e abrir a porta do seu coração, pois o desejo dele é ter comunhão com esta igreja aqui neste mundo e também na vida eterna. Por isso ele disse: “Com ele cearei e ele comigo.”

Assim, encerramos aqui este primeiro episódio da série “O plano profético da igreja nas sete cartas do Apocalipse”. E lhe esperamos no nosso próximo episódio, quando iremos abordar o assunto relacionado com a carta a Éfeso. Até lá, e a paz do Senhor Jesus Cristo.

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A Mensagem De Tiatira no Apocalipse

A Mensagem De Tiatira no Apocalipse

Ao explorarmos as cartas do Apocalipse, encontramos uma riqueza de mensagens proféticas que continuam a ressoar através dos séculos. Neste artigo, voltamos nossa atenção para a carta dirigida à igreja de Tiatira. Uma mensagem que transcende o tempo e oferece insights profundos sobre a vida espiritual e a condição da igreja ao longo da história.

Contexto Histórico de Tiatira:

Tiatira, situada entre os anos 590 e 1530 depois de Cristo, aproximadamente, é mais do que uma mera localização geográfica; é um cenário carregado de significado histórico e cultural. Essa cidade, conhecida por sua prosperidade econômica e diversidade industrial, desempenhou um papel crucial no cenário do mundo antigo. Sua estrutura social, dividida entre comerciantes influentes e uma classe de escravos, refletia as complexidades da sociedade da época.

Imagem Profética e Significado Espiritual:

Ao receber a carta do Apocalipse, a igreja de Tiatira é confrontada com uma série de advertências e exortações. A descrição de Jesus com “pés semelhantes ao latão reluzente” evoca uma imagem de julgamento e autoridade divina. Esta imagem contrasta com a realidade espiritual da cidade, marcada pela tolerância à corrupção e à apostasia.

A Figura de Jezabel e a Apostasia Religiosa:

Uma das figuras centrais na mensagem para Tiatira é a alusão a Jezabel, uma rainha do Antigo Testamento conhecida por sua idolatria e corrupção espiritual. Sendo assim, essa figura serve como um símbolo poderoso da apostasia religiosa que havia se infiltrado na igreja de Tiatira, levando-a a compromissos perigosos e desvios doutrinários.

Desvios Doutrinários e Idolatria: A Mensagem De Tiatira no Apocalipse

A carta destaca a prevalência de falsas doutrinas e práticas idolátricas dentro da comunidade cristã de Tiatira. O culto litúrgico, embora aparentemente piedoso, tornou-se um veículo para a manipulação da verdade e a promoção de interesses humanos. Dessa forma, a ênfase em obras em detrimento da fé genuína e a substituição da adoração verdadeira por formas vazias de religiosidade são temas recorrentes na mensagem profética.

O Chamado ao Arrependimento e à Fidelidade:

Apesar das advertências e repreensões, a carta à igreja de Tiatira também contém promessas de esperança e restauração. O convite ao arrependimento e à fidelidade ressoa como um eco através dos séculos. Convidando os crentes a se afastarem da apostasia e a abraçarem a verdadeira adoração a Deus.

Implicações Contemporâneas: A Mensagem De Tiatira no Apocalipse

Embora escrita há séculos, a mensagem para Tiatira continua a ter relevância nos dias de hoje. Sendo assim, a advertência contra a apostasia e a corrupção espiritual serve como um lembrete urgente da importância da vigilância espiritual e da fidelidade à verdade bíblica. Em um mundo marcado pela relativização da verdade e pelo comprometimento com valores seculares, a carta de Tiatira nos desafia a permanecer firmes na fé e a resistir às influências corrosivas do mundo ao nosso redor.

A carta à igreja de Tiatira no Apocalipse é mais do que um relato histórico; é uma mensagem atemporal que continua a ressoar nos corações dos crentes hoje. Dessa forma, é um lembrete poderoso da necessidade de permanecermos vigilantes em nossa fé, resistindo às tentações da apostasia e da corrupção espiritual. Sendo assim, que possamos ouvir e responder ao chamado de Deus para a fidelidade e a verdadeira adoração, mesmo em meio às pressões e adversidades deste mundo em constante mudança.

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A Vinha de Nabote: A Herança Espiritual

A Vinha de Nabote: Uma Reflexão Sobre a Herança Espiritual

A história de Nabote, encontrada em 1 Reis 21, é uma poderosa alegoria sobre a fidelidade a Deus e a importância de valorizar nossa herança espiritual. Nabote, um servo fiel de Deus, possuía uma vinha que seu antepassado lhe deixara. Quando o rei Acabe tentou comprá-la ou trocá-la, Nabote recusou, destacando a importância de manter intacta a herança recebida. Este artigo explora o significado profundo dessa história, suas implicações espirituais e a aplicação para os cristãos contemporâneos.

O Valor da Vinha – A Vinha de Nabote: A Herança Espiritual

A vinha de Nabote representava muito mais do que um simples pedaço de terra. Era um símbolo de herança e promessa, algo sagrado que deveria ser preservado. Em 1 Reis 21:3, Nabote responde a Acabe: “Guarda-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais”. Este versículo reflete a profunda reverência de Nabote pelo que havia recebido, algo que não estava à venda por preço algum. Da mesma forma, nossa herança espiritual – a salvação e as bênçãos de Deus – é de valor inestimável e deve ser guardada com zelo.

A Herança Espiritual e a Igreja

A vinha, em muitos aspectos, é uma metáfora da igreja. Jesus, em João 15:5, diz: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. A igreja é o corpo de Cristo, e sua existência é fruto do sacrifício de Jesus. Ele viveu na Terra, foi crucificado e ressuscitou ao terceiro dia para garantir nossa salvação (1 Coríntios 15:3-4). O sacrifício de Jesus é a base da nossa fé e da existência da igreja.

A Vinha E A Terra – A Vinha de Nabote: A Herança Espiritual

A vinha de Nabote, plantada na terra para produzir frutos, é uma imagem poderosa da nossa jornada espiritual. Embora vivamos no mundo, não pertencemos a ele. Em João 17:14-16, Jesus ora ao Pai: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Como cristãos, devemos viver nossas vidas de maneira que reflita nossa cidadania celestial, sempre focados na eternidade com Deus.

A Luta Espiritual

A tentativa de Acabe de adquirir a vinha de Nabote ilustra a luta espiritual que enfrentamos diariamente. O mundo nos oferece constantes tentações para trocarmos nossa herança espiritual por prazeres temporários. Em Efésios 6:12, Paulo nos lembra: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Sendo assim, devemos ser firmes como Nabote, resistindo às tentações e mantendo nossa fé intacta.

Amigos de Deus, Inimigos do Mundo

Nabote era amigo de Deus e, portanto, inimigo do mundo representado por Acabe. Tiago 4:4 afirma: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Nossa intimidade com Deus nos distancia das práticas mundanas. Então, devemos manter nossa posição firme e viver de maneira que agrada a Deus, mesmo quando o mundo nos pressiona a conformar-se aos seus padrões.

A história de Nabote é um chamado para refletirmos sobre a importância de nossa herança espiritual. Devemos valorizar e proteger nossa fé, recusando as ofertas do mundo que tentam nos desviar do caminho de Deus. Em Hebreus 12:28, somos exortados: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor”. Que possamos, como Nabote, dizer “Guarda-me, Senhor”, e manter nossa herança espiritual com firmeza e dedicação.

Nossa missão é guardar a vinha do Senhor, valorizando a herança que nos foi dada. Sendo assim, que nossa fé seja inabalável e que nossa vida seja um testemunho do amor e da salvação que recebemos através de Jesus Cristo. O preço pago na cruz foi alto, e é nosso dever honrar esse sacrifício vivendo de acordo com os ensinamentos de Deus. Louvado seja o Senhor, que nos deu uma herança eterna e nos chamou para preservá-la até o fim.

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A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

A IGREJA FIEL E INFIEL NAS PARABOLAS DO REINO

Irmãos, que a respeito deste assunto da análise das sete cartas às sete igrejas do Apocalipse, temos que considerar que a história da igreja é profética, não teológica. Por quê? Porque é a revelação, ou seja, aquilo que é profético, que vai compor a história. Temos o Cronos, que é o tempo contado da história, aquilo que é temporal. Mas também temos o kairos, que é o tempo profético, o tempo da eternidade. E é o eterno que nos interessa, aquilo que é da eternidade. Quando a igreja entra na revelação, ela está entrando na sua verdadeira história, porque a igreja é profética, é eterna.

O profético é aquilo que o Espírito Santo diz à igreja fiel. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que nos interessa é saber exatamente o que o Espírito Santo fala sobre a história da igreja. E o que o Espírito Santo fala é o profético. A igreja fiel não é meramente uma igreja histórica, porque ela é profética. Ela está dentro do contexto da expressão de Apocalipse, capítulo 1, versículo 1, que diz: “As coisas que em breve devem acontecer”.

Igrejas Proféticas E Históricas – A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

Agora, eu quero apresentar para os irmãos um quadro ilustrativo do nosso assunto desta análise das sete cartas do Apocalipse. E neste quadro, nós vamos ver alguns aspectos que chamam a nossa atenção. Como, por exemplo, aqui está a análise das sete cartas do Apocalipse: a carta a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. A igreja na sua expressão de fidelidade ao Senhor. Nós vamos ver nela um período lá no seu início, o período profético da igreja, e depois vamos ver cá no seu final a igreja novamente voltando à caráter inicial profético.

É natural que ao longo desse período de Pérgamo, Tiatira e Sardes, a igreja aqui, ela será ao longo da história dela uma igreja meramente histórica. Ela é profética no seu início, ela é profética no seu final. Mas ao longo da sua história, ela, como uma expressão universal, visivelmente universal, ela vai ser uma igreja meramente histórica. E até mesmo o período de Tiatira, uma igreja também chamada de igreja política. Muito bem.

As Parábolas – A Igreja Fiel E Infiel Nas Parábolas Do Reino

Agora, eu chamo a atenção dos irmãos para o nosso quadro aqui, que mostra as parábolas do reino. Essas parábolas relacionadas pelo evangelho de Mateus, no capítulo 13, ao longo de todo o capítulo 13 de Mateus. Aqui estão as chamadas sete parábolas do reino: a parábola do semeador, a parábola do trigo e do joio, a parábola do grão de mostarda, depois a parábola do fermento, a parábola do tesouro escondido, a parábola da pérola e, por fim, a parábola da rede.

Essas sete parábolas, elas foram proferidas exatamente, elas foram proferidas ali pelo Senhor Jesus em Mateus, capítulo 13, porque elas foram proferidas para contar ali a história profética da igreja. Elas falam sobre a história do reino. Por isso, a expressão “o reino de Deus é semelhante a…”. A expressão do Senhor Jesus a história do Reino de Deus ao longo de toda a existência da igreja. Como é o Reino de Deus ao longo da existência da igreja.

Aí, para os irmãos terem uma ideia, essas parábolas estão todas dentro de um contexto profético também daquelas cartas, das sete cartas. A relação existente, por exemplo, entre a parábola do semeador e a carta a Éfeso. A parábola do joio e do trigo está profeticamente relacionada ao período de Esmirna, o período profético de Esmirna. Bem como a parábola do grão de mostarda, falando profeticamente do período de Pérgamo e assim por diante. Neste estudo das sete cartas, nós veremos cada parábola está referida no contexto histórico e profético de cada uma das sete cartas.

O Estudo Das Sete Cartas

No estudo das sete cartas do Apocalipse, nós vamos ver e vamos nos inteirar desse teor profético das sete cartas que é expresso no texto básico que enfoca a vida da igreja na história do mundo. E isso dentro de um período que se estende desde o Pentecostes, lá no início, no século I, ainda, e esse tempo ultrapassa a nossa época atual, que nós estamos vivendo. E esse tempo, ele vai se concluir lá no arrebatamento da igreja. Mateus, capítulo 13.

Nesta mesma abordagem aqui, nós vamos apreciar o conteúdo profético das sete parábolas, porque elas estão inseridas em todo o texto do capítulo 3 do Evangelho de Mateus. E elas vão falar exatamente do reino, comparando o reino em cada período, em cada um dos sete períodos proféticos das sete cartas do Apocalipse.

Eu quero ainda chamar a atenção dos irmãos para a expressão do profeta Isaías, no capítulo 11, versículo 2. Quando o profeta Isaías profetizou a respeito desse tempo da igreja, então ele falou que sobre ele, sobre o Senhor Jesus repousará o Espírito do Senhor. E ele fala que o Espírito de sabedoria, o Espírito de entendimento, o Espírito de conselho, o Espírito de fortaleza, o Espírito de conhecimento, o Espírito de temor do Senhor. Esse mesmo Espírito se manifestará através da igreja ao longo dos sete períodos proféticos das sete cartas do Apocalipse. Vamos ver esse quadro profético de cada uma das sete cartas.

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Visão De João Na Ilha De Patmos

Visão De João Na Ilha De Patmos. Eu, João, sinto-me sujeitado a compartilhar uma verdade que muitos nesses últimos dias negligenciam, encoberta pela astucia enganosa do adversário.

Eu testemunhei um grande sinal. Os conflitos extraordinários entre Deus e Satanás, uma batalha que se estende por diferentes domínios: entre o maligno e Cristo, entre o maligno e os fiéis em Israel, entre o maligno e os céus, e entre o maligno e os crentes.

O Dragão E A Mulher – Visão De João Na Ilha De Patmos

Imagine, se puder, a grandiosidade dessa luta cósmica. Um dragão vermelho, com sua astúcia e poder, tenta detruir a própria encarnação da esperança, representada pelo nascimento de Jesus. Eu vi o Dragão, ele busca aniquilar a própria essência da redenção.

A mulher, símbolo dos fiéis de Israel, foge desesperadamente, perseguida por uma força que busca destruir tudo o que é sagrado. Ela representa a perseverança, a luta de um povo que se agarra à sua fé, mesmo em meio ao alvoroço da tribulação.

Nem mesmo o céu é um refúgio. Houve uma batalha nos lugares celestiais, uma guerra que rompeu em toda a criação. O Dragão foi derrotado, expulso do paraíso celestial para a terra, mas sua ira é intensa e avassaladora. Ele sabe que seu tempo é curto, e seu desespero se manifesta em tormentos para os santos.

Os crentes, porém, não estão desamparados. Eles vencem não pela força das armas, mas pelo sangue do Cordeiro. Sua determinação e fé inabalável são suas armas mais poderosas, e eles não recuam diante da adversidade, mesmo que custe suas próprias vidas.

Mas a perseguição não cessa. O Dragão continua sua busca insaciável pela destruição. Vigiam e perseguem os fiéis, mas Deus os protege com seu manto divino, oferecendo-lhes segurança sobrenatural mesmo nos momentos mais sombrios.

Eu, João, testemunhei esses eventos com meus próprios olhos. O Dragão faz guerra contra a mulher e sua semente, mas a esperança permanece viva, pois a luz sempre brilha nas trevas mais densas.

Satanás – O Astuto Tentador

Sendo assim eu afirmo, Satanás, o inimigo de Deus, tem criado um véu sobre as revelações do Apocalipse, levando muitos cristãos a se esquivarem de seu estudo, temerosos dos equívocos que o envolvem.

Desde os tempos antigos, a Bíblia retrata Satanás como o astuto tentador que se disfarçou na forma de uma serpente no Jardim do Éden, semeando a discórdia entre a humanidade e seu Criador. Mas é no livro do Apocalipse que sua verdadeira natureza aparece de maneira explícita, sendo chamado de “a antiga serpente”.

Contudo, aqui reside uma revelação intrigante: no princípio, em Gênesis, ela não se chama como “antiga”. Este título, conferido somente no Apocalipse, sugere uma história longa e sinistra. Não somente se menciona como a antiga serpente, mas também como um dragão, uma criatura monstruosa que é expulsa do céu para a terra, para depois ser aprisionada no abismo por mil anos.

É neste ponto que a tensão se eleva. Pois após esse período, soltam o dragão do abismo para enganar as nações, num tumulto que culminará com sua condenação final ao lago de fogo. Um destino terrível aguarda aquele que se opõe ao Criador.

A Ira De Deus – Visão De João Na Ilha De Patmos

Eu testemunhei em visões o desenrolar destes eventos apocalípticos, a queda dos ímpios, a ira de Deus despejada em sete taças, e o clamor das almas justas por justiça. “Até quando, ó soberano do universo, não fará justiça pelo sangue dos justos?” ecoa por toda a eternidade.

Por tanto eu João afirmo que, Nos confins do tempo, Deus nos prometeu compreensão para decifrar as profecias que selam o destino do Seu povo. No desenrolar do Apocalipse, vislumbro a união do sangue dos fiéis com as almas dos mártires, clamando por justiça divina. Aqueles marcados pela besta enfrentarão um destino de condenação eterna, enquanto os selados pelo Deus vivo encontrarão redenção e paz em meio ao caos final.

Eu, João, testemunhei as eras se desdobrarem diante de meus olhos, revelando o embate épico entre a luz e as trevas, entre o Reino vindouro e os poderes deste mundo. O Apocalipse não é apenas um relato profético, mas uma revelação de eventos que já se desenrolaram, uma dança cósmica entre o bem e o mal, entre a vitória de Cristo e a derrota do inimigo.

A Verdade No Apocalipse – Visão De João Na Ilha De Patmos

O dragão, a antiga serpente, investe contra a igreja, seguido pela ascensão da besta, do anticristo e do falso profeta. A grande Babilônia, símbolo do mal corrompido, também se ergue contra os seguidores de Cristo. Mas, à medida que o Senhor se manifesta, Sua glória triunfa sobre todas as adversidades. Um por um, derrubam-se os inimigos de Deus, enquanto a igreja, embora martirizada, emerge como vencedora.

A verdade contida no Apocalipse transcende o tempo. Embora pareça futuro para muitos, aos olhos de Deus, já se cumpriu. O livro, permeado de simbolismo, desafia a compreensão humana, mas sua essência é clara: revelar, não ocultar. Assim como Ezequiel, Daniel e Zacarias antes dele, o Apocalipse utiliza o simbolismo para comunicar verdades profundas.

Eu, João, testemunho com convicção, pois fui agraciado por Deus com a visão deste grande momento. No turbulento século I, sob o jugo do Império Romano, escrevi estas palavras inspiradas, trazendo conforto e esperança aos corações atribulados dos fiéis.

Após os eventos tumultuosos que marcaram a volta triunfante de Cristo e a derrota dos poderes das trevas, Satanás é amarrado por mil anos. Uma trégua é estabelecida, uma era de paz em que ele não pode mais enganar as nações. Imagine, por um momento, a serenidade que deve reinar sobre a terra nesses anos de repouso da influência maligna.

A Última Batalha – Visão De João Na Ilha De Patmos

Os justos, os fiéis, aqueles que permaneceram firmes em sua fé durante os tempos turbulentos, reinam com Cristo durante esse período de mil anos. É um reinado de justiça e prosperidade, onde a paz reina suprema e a beleza da criação é restaurada à sua glória original.

Mas, como todas as coisas, esse período de tranquilidade chega ao fim. Satanás é solto, e uma última batalha é travada. É a derradeira rebelião, o último suspiro daqueles que escolheram o caminho da escuridão. Eles se juntam às fileiras do maligno em uma tentativa desesperada de desafiar o domínio de Deus.

Mas a vitória já está garantida. Satanás é lançado no lago de fogo, onde será atormentado para todo o sempre. É o fim do mal, a consumação da justiça divina.

Então, diante do grande trono branco, todos os perdidos serão julgados. É o momento da prestação de contas final, onde cada ação, cada escolha será examinada à luz da verdade eterna.

E assim, a terra e o céu fogem da presença daquele que está assentado no trono. É o fim de todas as coisas antigas, o início de uma nova era de glória e esplendor, onde não haverá mais dor, nem sofrimento, nem morte.

Considerações Finais – Visão De João Na Ilha De Patmos

Que essas visões despertem em nós a consciência da urgência de proclamar o evangelho, de buscar a salvação enquanto ainda há tempo. Pois o destino dos ímpios é terrível, e a misericórdia de Deus é a única esperança em um mundo marcado pelo pecado.

Eu, João, vos falo com a sabedoria que me foi concedida, revelando não apenas visões do futuro, mas também alicerces do passado, para que compreendais plenamente o propósito desta escritura sagrada. O Apocalipse, escrito em tempos de aflição e perseguição, não é uma mera profecia futurista, mas um testemunho vívido da realidade vivida pelos primeiros seguidores de Cristo.

Enquanto eu, exilado na ilha de Patmos, recebia as visões celestiais, a Igreja enfrentava um tempo de provações e tribulações. Dirigi-me às sete igrejas da Ásia Menor, cujos fiéis lutavam contra a maré da perseguição romana e as heresias que minavam sua fé. O gnosticismo, com sua mistura profana de paganismo e verdade cristã, encontrava eco entre os crentes, enquanto o Império Romano impunha seu culto ao imperador, demandando adoração sob ameaça de morte.

Em meio a esse tumulto, Cristo escolheu revelar-me o que é necessário para os que enfrentam as trevas deste mundo. O Apocalipse transcende o tempo, abrangendo o passado, o presente e o futuro. Ele é um testemunho da vitória de Cristo sobre o mal, um convite para que os crentes permaneçam firmes na fé, pois a batalha já está ganha em Cristo Jesus.

A Mensagem Que Ecoa

A mensagem do Apocalipse ecoa através dos séculos, inspirando os crentes em todas as eras a permanecerem fiéis, confiantes na promessa da vitória final de Deus. As diferentes interpretações sobre o reinado milenar de Cristo refletem a diversidade de entendimento entre os estudiosos, mas todas convergem em uma verdade inabalável: a segunda vinda de Cristo, o julgamento dos ímpios e a eternidade gloriosa dos santos ao lado de Deus.

Que esta revelação divina, escrita em tempos de aflição e esperança, seja para nós uma fonte de encorajamento e fortaleza, à medida que aguardamos o cumprimento das promessas de Deus em Cristo Jesus.

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Veja Como Será Os Sons Do Arrebatamento

VEJA COMO SERÁ OS SONS DO ARREBATAMENTO

Primeira carta do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses, Capítulo 4, Versículos 16 e 17, que fala da grande esperança da igreja, diz assim: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” Amém!

Gostaria de dizer aos jovens e àqueles que estão conosco: se nós formos dar um nome a essa mensagem, chamaremos de “Os Sons do Arrebatamento”. Eu acho que esse nome define a mensagem de hoje, não é?

Neste texto, o apóstolo Paulo doutrina a igreja acerca do arrebatamento. Paulo recebeu essa missão do Senhor de trazer essa doutrina. Lembrar sempre que o arrebatamento da igreja é um mistério. O verdadeiro evangelho é um mistério. Os dons são um mistério. A volta de Jesus é um mistério. A palavra é um mistério. O mundo não vai compreender esse mistério, mas nós não só compreendemos como também cremos, testificamos, testemunhamos e cantamos que Jesus vai voltar. Glória a Deus!

Seremos Arrebatados – Veja Como Será Os Sons Do Arrebatamento

Maranata, para nós, não é apenas o nome da nossa igreja. Maranata é o nome da nossa esperança. Além disso, Maranata é o nome de uma certeza que está no nosso coração: Jesus vai voltar. E veja que a expressão de Paulo é imperativa: “seremos arrebatados”. Não há margem para dúvida aqui, não há teólogo que possa mudar isso, não há linha teológica que possa variar. São sentenças de Deus, são ordens. Como em Romanos, Capítulo 11: “Israel será salvo”, e para a igreja: “seremos arrebatados”. Num abrir e fechar de olhos, não estaremos mais aqui, e os nossos corpos se transformarão. Temos um encontro marcado com Jesus nos ares, com poder e grande glória.

Então, o apóstolo Paulo traz esse mistério do arrebatamento. Lembrar que o apóstolo Paulo esteve com o Senhor na eternidade. Ele descreve a sua experiência: o Senhor o arrebatou e ele esteve no terceiro céu. Ele fala: “Eu vi e ouvi coisas inefáveis para o homem”. Pois ele viu coisas no céu que não têm referências na terra, não há como descrever. O céu será maravilhoso, o céu nos surpreenderá com lugares e encantos celestiais.

Paulo fala que os que morrerem em Cristo ressuscitarão primeiro. Todos aqueles irmãos que um dia você viu ser sepultados, um dia eles ressuscitarão para o arrebatamento da igreja. Um dia eles foram vencidos pela morte, mas naquele dia eles vencerão a morte e se cumprirá a palavra: “tragada foi a morte pela vitória. Jesus é a vitória da igreja.”

O Alarido – Veja Como Será Os Sons Do Arrebatamento

Depois, nós, os que estamos vivos, seremos arrebatados e juntos vamos encontrar o Senhor nos ares. Pois temos um encontro marcado com Jesus nos ares. Sendo assim, Ele romperá os céus e virá nos ares encontrar a igreja. Paulo descreve que o arrebatamento produzirá três sons diferentes: o mesmo Senhor virá com alarido, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus. Veja que interessante: o mesmo acontecimento produzirá três sons diferentes. Por isso dizemos “os sons do arrebatamento”. Até o final da mensagem ou do culto, você poderá tomar uma decisão sobre qual som você vai ouvir quando Jesus voltar. Jesus vai voltar, certamente. Isto é uma certeza.

O arrebatamento para uns será som de alarido, para outros será som de voz de arcanjo, e para outros será o som da trombeta de Deus. Para compreender isso e tomar a sua decisão, é preciso entender quais são os personagens da profecia bíblica e da escatologia bíblica: a igreja, o mundo e Israel. Pois cada um ouvirá e viverá o arrebatamento de uma forma diferente.

A Maior Reunião De Todas

A igreja infiel tem sua parte com o mundo, porque a igreja infiel ficará com o mundo. Então, quando Jesus vier nas nuvens com poder e grande glória, a igreja fiel partirá. Pois temos um culto marcado na eternidade com o Senhor, uma grande reunião que será a maior de todas as reuniões, onde o Senhor reunirá as igrejas de todos os tempos. Paulo fala: “Rogo-vos, irmãos”, e podemos aplicar aqui para os jovens: “Rogo-vos, jovens, pela compaixão de Jesus Cristo e pela nossa reunião com Ele no céu”. As igrejas de todos os tempos estarão lá: a Igreja Primitiva, a igreja dos Apóstolos, a igreja das arenas, a igreja da reforma, a igreja dos avivamentos e a igreja do arrebatamento.

Somos A Última Igreja

Essa última é a igreja que não provará a morte, que não será sepultada, que não terá culto de velório, porque irá direto para a eternidade. Paulo descreve três sons: o som do alarido para o mundo, o som da voz de arcanjo para Israel e o som da trombeta de Deus para a igreja fiel. O alarido se entende como gritos, barulho, choradeira, pranto e desespero. Quando Jesus voltar, o mundo ouvirá alarido, porque pessoas serão arrebatadas. O Senhor recolherá as crianças, pois dos tais é o Reino de Deus. Imagina o parquinho do seu bairro: em um abrir e fechar de olhos, haverá uma grande operação de anjos, e o Senhor recolherá as crianças, causando desespero entre os pais.

Essa mensagem não é para assustar, mas para declarar uma verdade: vamos para a eternidade. Quando houve a queda das torres gêmeas, foi um dia de alarido. Para o mundo, será um dia de gritos e barulho. Muitos servos de Deus deitarão para dormir e acordarão na eternidade, ao lado do Senhor. Dois estarão no campo, um será tirado e outro deixado.

A Voz De Arcanjo – Veja Como Será Os Sons Do Arrebatamento

O outro som é a voz de arcanjo, que identifica Israel. Miguel, o arcanjo, é o príncipe de Israel que luta as batalhas de Israel. Miguel aparece no livro de Daniel e em Apocalipse. Ele cuida de Israel, e por isso Israel nunca foi destruído, apesar de ser cercado por inimigos. Deus preserva Israel por meio de Miguel. Quando a igreja subir, começará uma nova dispensação na terra: a dispensação de Israel.

O arrebatamento será um acontecimento mundial, e Israel terá notícia de tudo. As mensagens do YouTube e do culto de hoje poderão ser acessadas. A dispensação de Israel começará. Para o mundo, será um dia de alarido. Porém, para Israel, será a voz de arcanjo.

Para a igreja fiel, será o som da trombeta de Deus, um som profético que dirá: é tempo de partir. Quando você abre um jornal, trombetas estão tocando, anunciando o que está por vir. Um dia, a última trombeta soará, e os salvos ouvirão o chamado para a eternidade.

Se você está ouvindo essa mensagem, junte-se ao grupo de jovens salvos, porque no dia que o Senhor voltar, quando a trombeta celestial soar, o seu nome Jesus chamará e você encontrará Jesus em glória. Aleluia!

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A Carta A Igreja De Éfeso

A Carta a Igreja De Éfeso

No versículo 2, o Senhor aceita essa igreja e diz: “Eu sei as tuas obras e o teu trabalho.” Que trabalho foi esse? Foi o trabalho da semeadura, que consistiu em a igreja enfrentar terrenos inóspitos e de difícil semeadura no campo social daqueles dias. Quando a igreja iniciou, encontrou uma dificuldade muito grande para semear. A escravidão era uma verdadeira chaga social naqueles dias da Igreja Primitiva. No Império Romano, para cada três cidadãos, dois eram escravos, o que representava uma grande dificuldade para a igreja. Além de semear a palavra do Senhor entre os romanos, que acreditavam que a justificação não era pela fé, mas pelo conceito forense de justiça, a igreja tinha que anunciar que, no reino de Deus, o culpado não vai morrer porque ele creu no inocente.

A Justificação Pela Fé – Semente à Beira Do Caminho

A carta de Paulo aos romanos explica detalhadamente a justificação pela fé. Era uma semeadura árdua e difícil. Além disso, evangelizar os gregos era um desafio muito grande, pois suas filosofias apontavam para o terreno. Quando Paulo pregou no Areópago, muitos ouviram atentamente, mas quando ele falou sobre a ressurreição de Cristo, a maioria se afastou, ficando apenas uma minoria. Alguns creram, incluindo um areopagita. A semente brotar no coração do homem não estava a cargo de argumentos filosóficos ou religiosos, mas do Espírito Santo.

A semeadura foi o trabalho da igreja. Na parábola, uma parte da semeadura cai à beira do caminho. A beira do caminho representa o homem que não está no caminho. Ele vem para o Senhor, mas não larga o mundo, querendo caminhar paralelamente. A igreja não tolerava essas pessoas. Paulo mencionou Alexandre, o latoeiro, que causava muitos problemas. A única saída foi entregá-lo a Satanás.

Terra De Pedregais – A Carta A Igreja De Éfeso

Essa igreja tinha discernimento e não tolerava o mau crente, aquele que não deixava as coisas do mundo. A palavra não entrava na mente dele, como a semeadura que cai à beira do caminho e não penetra a terra. Os maus crentes eram aqueles que diziam ser apóstolos, mas não eram. Eles eram receptivos, mas não se aprofundavam espiritualmente, sendo comparados à terra de pedregais. A planta não crescia porque as raízes não se aprofundavam devido às lutas e provas.

O crente mentiroso está relacionado aos espinhos, que são os enganos das riquezas do mundo e valores materiais. No final, esses enganos sufocam a planta. A boa terra, por outro lado, é aquela que recebe a semente e produz uma colheita farta.

O Estabelecimento Da Doutrina E O Primeiro Amor

A igreja de Éfeso foi caracterizada pelo estabelecimento da doutrina. A carta aos Gálatas e a outros foram enfáticas na questão doutrinária, esclarecendo que a salvação é pela graça e não pelas obras da lei. Isso era crucial, pois muitos convertidos do judaísmo tentavam impor o jugo da lei aos gentios. Os apóstolos tiveram que ser claros sobre a doutrina para que a igreja pudesse produzir resultados.

A igreja não podia iniciar sua caminhada com dúvidas doutrinárias. As cartas de Paulo e outros apóstolos foram fundamentais para estabelecer essas questões. No capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, os apóstolos se reuniram e decidiram que a salvação é pela graça. Isso foi fundamental para a igreja de Éfeso, que significa aceitável, e foi caracterizada pelo estabelecimento da doutrina.

Nos dias atuais, a igreja fiel de Jesus não pode perder o primeiro amor, que é o Espírito Santo. Muitos perdem o primeiro amor porque entram para o segundo, que é a carne, a razão, a religião. O primeiro amor é o Espírito Santo, e é isso que caracteriza a igreja fiel até os últimos dias.

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A Pérola De Grande Valor

A Pérola De Grande Valor

A passagem da Palavra que vamos meditar está em Mateus 13, versículo 47, e o tema é “A Pérola de Grande Valor”. Diz assim a Palavra do Senhor:

“O reino dos céus é semelhante a um negociante que busca boas pérolas. Ao encontrar uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que tinha e a comprou.”

Meus irmãos, o Senhor Jesus estava falando de um homem que encontrou uma pérola especial, uma pérola única. Observem no texto que esse homem conhecia pérolas, lidava com elas todos os dias, mas ao ver aquela pérola, ele percebeu: “Esta é especial, esta é diferente, o valor dela excede o de todas as outras.” Ele vendeu tudo o que tinha para poder possuí-la. Foi assim conosco, foi assim com aqueles que hoje amam o Senhor Jesus. Jesus é a pérola de grande valor. No dia em que nós O sentimos, no dia em que vimos a Sua glória, percebemos que Ele é único, que não há outro igual, que Ele excede a todos os outros.

Veja, havia muitas pérolas, mas aquele homem percebeu que aquela era diferente. Há muitos deuses, mas no dia em que a nossa alma sentiu a presença do Senhor, no dia em que a nossa alma provou a Sua palavra, pudemos dizer: “Ele é diferente, o amor Dele é único, a voz Dele é única. Ninguém é capaz de abraçar a nossa alma como o Senhor é capaz.

Como A Pérola Se Forma – A Pérola De Grande Valor

Observem, irmãos, que assim como a pérola é formada e gerada no interior da ostra, assim Jesus foi gerado em nós. A pérola é gerada na profundidade das águas, não na superfície, não na areia da praia. Foi assim que Jesus foi gerado em nós: em experiências profundas, experiências que marcaram a nossa vida. Jesus não foi gerado na nossa alma por coincidências ou palavras bonitas e filosóficas. Foi algo profundo, assim como a pérola é formada no profundo das águas, no interior da ostra. Jesus também foi gerado no mais profundo do nosso ser. Ele não está simplesmente em um nome, em uma camiseta ou em um adesivo no vidro de um carro. A presença Dele foi gerada no profundo da nossa alma. Tal foi a profundidade que a nossa experiência com Ele foi capaz de mudar a nossa história e destino.

Meus irmãos, observem: a pérola é a consequência de uma luta interior. Ela é gerada no interior da ostra quando ela começa a lutar contra um corpo estranho que a incomoda e fere seus tecidos. Quando, no profundo das águas, a ostra se abre e um grão de areia, por exemplo, entra no seu interior, ela começa a ferir seu tecido. Na luta para se livrar desse incômodo, a ostra libera uma substância que vai envolvendo esse corpo estranho, e assim a pérola começa a formar-se. Essa substância se transforma em uma pérola preciosa, e é nessa luta interior que ela nasce.

A Luta Interior

Essa é a nossa história. Foi assim que Jesus nasceu na alma de cada um que aprendeu a amar esse Jesus maravilhoso. A presença Dele em nós é fruto de uma luta interior. Havia dentro de nós uma inquietação, algo que nos feria e perturbava. Foi lutando contra isso que encontramos Jesus. Foi lutando contra essa inquietação, essa falta de paz, que a presença de Jesus se estabelece no nosso interior, trazendo a maior alegria das nossas vidas.

A Luta Da Carne vs Espírito

Há uma luta interior porque há uma natureza humana que não quer servir ao Senhor, que se inclina para as coisas deste mundo. Mas há uma alma dentro de nós que anseia por Ele, que tem sede do Deus vivo. Foi nessa luta interior da carne contra o espírito que Jesus nasceu em nós, que Jesus foi gerado em nós. Quando a pérola se gera, o corpo estranho deixa de ferir o tecido da ostra. A substância neutraliza aquele grão de areia ou corpo estranho, e a pérola se forma.

Da mesma forma, Jesus trouxe descanso à nossa alma. Com o Seu poder e graça, Ele neutralizou a ação do pecado dentro de nós. Quando a pérola se forma, a ostra descansa. Quando Jesus nasceu em nós, a nossa alma teve descanso, porque aquilo que nos feria não nos fere mais. Jesus trouxe uma bênção para o nosso coração, a presença Dele enriqueceu o nosso interior.

Observem um detalhe interessante: a ostra não expulsa o corpo estranho, ele continua lá, mas neutralizado pela substância que forma a pérola. Quando aceitamos Jesus, quando abraçamos a fé, não deixamos de ser pecadores. Mas o Espírito Santo, essa substância que forma a pérola, neutralizou a ação do pecado dentro de nós. Continuamos pecadores, homens falhos, mas agora o poder do Espírito Santo neutraliza a ação do pecado que nos fere e nos mata, gerando Jesus em nós. Por isso, Paulo escreveu em Romanos 8 que o pecado habita em nossos membros, mas a pérola de grande valor neutralizou sua ação e hoje Jesus reina em nós, a graça reina em nossos corações.

O Grande Valor Do Servo De Deus – A Pérola De Grande Valor

Meus queridos irmãos, nós temos motivos para glorificar o Senhor. Meditar neste texto nos mostra que o valor não está na ostra, mas naquilo que se encontra dentro dela. Toda ostra é igual, mas aquela que tem uma pérola dentro passa a ser especial e valiosa. O valor não está em nós, homens que envelhecem e passam, mas no que o Senhor colocou dentro de nós: Jesus em nós, a esperança da glória. O grande valor que temos é a presença Dele na nossa alma.

Um dia, o apanhador de pérolas descerá à profundidade para buscar as ostras que têm em seu interior a pérola de grande valor. Quando Ele descer, levará essas pérolas para cima. Um dia, Jesus descerá do céu com Seus anjos para buscar as ostras que têm a pérola de grande valor. Ele levará aqueles que pertencem ao Senhor, Seus redimidos, e assim um dia subiremos com Ele. Não porque somos bons, mas porque Jesus nasceu em nós.

Queridos irmãos, esta é a palavra que o Senhor separou para este momento. Que essa palavra gere em nós gratidão e louvor, porque encontramos a pérola de grande valor.

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