O Reino de Salomão

O reino de Salomão, sua história, significado, características, relação e reinado na bíblia. Salomão, conhecido como o “homem do crepúsculo e das sombras” e também como Jedidias, que significa “amado pelo Senhor”, é uma figura marcante no Antigo Testamento. Ele aparece aproximadamente 300 vezes e é mencionado 12 vezes no Novo Testamento. Mergulhemos na vida e no legado de Salomão, destacando sua relevância histórica e espiritual.

O Reino de Salomão
O Reino de Salomão

O Nome de Salomão na Bíblia

Em segundo lugar, conhecido também como o “homem do crepúsculo e das sombras”, Salomão foi o segundo filho de Davi com Bate Seba. Além disso, Salomão foi o quarto filho nascido ao rei Davi em Jerusalém (2 Samuel 5.14; 12.24). Sendo o terceiro rei de Israel, Salomão reinou 40 anos.

Curiosidade: Salomão também era conhecido como Jedidias, que significa “amado pelo Senhor”.

Grande Feitos de Salomão Para o Reino

Salomão fez contribuições imortais no reino: foi o pai da literatura de sabedoria hebraica, e o construtor do Templo. Além disso, Salomão, com toda a sua glória e esplendor, tipificou Aquele que um dia “dominará de mar a mar”, em paz (Salmos 72.8), que simboliza o Senhor Jesus.

Salomão fez grandes contribuições para Israel:

  1. Ele foi o responsável pelo estabelecimento do Templo como o santuário religioso central da nação.
  2. Acelerou a transição de Israel, de um povo agrícola para um povo ligado ao comércio.
  3. Colocou Israel no cenário internacional.
  4. Patrocinou o ideal de justiça nas cortes.
  5. Através de seus provérbios, colaborou com o fortalecimento do bom-senso na religião.

O Rei Salomão não foi apenas o construtor do majestoso Templo em Jerusalém, mas também um líder que transformou Israel em um centro de sabedoria e comércio. Seu reinado de 40 anos foi marcado por realizações notáveis, como a centralização do culto religioso no Templo e a expansão do comércio internacional.

Juventude de Salomão

Pouco se sabe a respeito da juventude de Salomão.

Em suma, Salomão cresceu em uma casa com várias esposas de seu pai Davi. Registrado na bíblia, o rei Davi, casou-se 18 vezes. Existia constante estresse entre as esposas e os seus relacionados filhos.

A casa do rei Davi tomou-se o cenário de todos os tipos de intrigas daqueles que faziam as suas estratégias para conseguir favores e posições de prestígio no reino.

Ascensão ao reino de Salomão

Acima de tudo, durante a velhice final de Davi, houve uma disputa pelo trono de Davi, entre Adonias, o filho mais velho, e Salomão, o seguinte na linha da sucessão do reino. Além disso, não era sigilo para a casa do rei Davi que depois do conflito entre Amnom e Absalão, Davi havia confirmado o trono para seu filho Salomão.

Enquanto isso, Adonias solicitou o apoio de Joabe, o chefe do exército, e do sacerdote Abiatar. Posteriormente, todos eles reuniram-se em En-Rogel, próximo de Jerusalém, para sacrificar bois, animais cevados e ovelhas. Esta desapontada festa de coroação não incluiu Salomão nem tais que eram favoráveis ao seu reinado. Além disso, Natã, o profeta, Zadoque, o sacerdote e Benaia, o chefe da guarda pessoal de Davi, estavam ausentes.

No entanto, quando tais conheceram do plano de Adonias para apossar-se do trono de Davi, lideraram uma oposição com a ajuda de Bate-Seba. Com as ordens de Davi, Salomão montou a mula real e cavalgou cingido de seus defensores legais até a fonte de Giom no vale de Cedrom.

Por fim, Zadoque, abençoou Salomão com azeite do Tabernáculo e, com som de trombeta na cidade, o público clamava “Viva o rei Salomão!”. Assim reinou Salomão.

Reinado e Diplomacia de Salomão

Com os seus casamentos Salomão obteve acordos internacionais vantajosos, ou seja, ele assegurou a paz para sua nação. Durante os 40 anos do seu reinado (1 Reis 11.42) Israel ocasionalmente teve que disputar uma batalha. O primeiro contrato comercial de Salomão foi celebrado com o rei Hirão de Tiro. Salomão firmou um contrato com comerciantes do Egito para o comércio de cavalos e carros.

Em suma, o mais lucrativo empreendimento comercial de Salomão foi seu comércio marítimo. Salomão construiu barcos do tipo dos de Társis em Eziom-Geber, no ponto mais importante do Golfo de Ácaba. Além disso, esta cidade desenvolveu-se, tomando-se um grande porto e a base da frota de Salomão.

Por fim, a receita anual em ouro de Salomão, originária exclusivamente do seu comércio, do seu tráfego de mercadorias, e do tributo pago ao rei pela população e pelos governadores em todos os seus domínios, atingia uma soma excepcional.

O Esplendor da Sabedoria de Salomão

A sabedoria de Salomão é relatada na Bíblia (1 Reis 4.29-34). Além disso, durante a metade do reinado de Salomão, ele recebeu uma notável visita da rainha de Sabá, que veio “dos confins da terra” para ouvir sua sabedoria (Mateus 12.42). Salomão revelou a ela Jerusalém, seu Templo, palácios e fortalezas.

A rainha ficou tão estupefata pela beleza de Jerusalém, pela comida em sua mesa, pela sua força militar, e pelo esplendor geral da sua corte que “não houve mais espírito nela” (1 Reis 10.5). Mas foi o esplendor da sabedoria de Salomão que a impressionou profundamente a rainha da Sabá.

Enfraquecimento do Reino de Salomão

Várias políticas de Salomão não eram boas: (1 Reis 11).

  1. O trabalho forçado desarrumava a vida familiar do seu povo;
  2. O comércio internacional trouxe deuses estrangeiros e incentivou a idolatria;
  3. O exagerado programa de construções superou os seus recursos;
  4. Sua corte esplendorosa cobrava exageradas taxas do seu povo, sobrecarregando a todos;
  5. Sua intensa poligamia. Na velhice, as suas esposas estrangeiras o conduziam a seguir outros deuses.

Embora indignado com Salomão, o Senhor, por sua graça, não lhe tirou o reino; mas o tirou de seu filho (1 Reis 11.1-8).

Referências da História do Reino de Salomão

  • [Fonte Bíblica: 2 Samuel 5.14; 12,24]

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