O Arcanjo Miguel na Bíblia

Este artigo explora a presença do Arcanjo Miguel na Bíblia, destacando suas responsabilidades divinas e sua liderança na batalha contra o mal.

Arcanjo Miguel
Arcanjo Miguel

A figura do arcanjo Miguel desempenha um papel significativo nas Escrituras Sagradas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Portanto, suas aparições e atribuições revelam uma posição celestial que transcende tanto os anjos bons quanto os maus.

Arcanjo Miguel nas Escrituras

Efésios 3.10 e 6,12: A Hierarquia Celestial

Efésios 3.10 e 6,12 protegem as claras da existência de uma tradição entre os anjos, tanto os bons quanto os maus. Satanás lidera os anjos malignos, enquanto Arcanjo Miguel comanda os eleitos, conforme nos relaciona Apocalipse 12.7. Esses versículos estabelecem a noção de que no mundo espiritual, assim como na terra, existem ordens e graus.

O Nome “Miguel” é “Quem é como Deus”?

A palavra “arcanjo” aparece apenas duas vezes na Bíblia, em 1 Tessalonicenses 4.16 e Judas 9. Apenas um anjo é designado dessa maneira: Curiosamente, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus”. Descreve-se Miguel como guarda de Israel no Antigo Testamento (Daniel 10.21; 12.1), demonstrando sua autoridade e importância na proteção do povo de Deus.

O Papel de Miguel na História de Israel

O Arcanjo Miguel desempenha um papel crucial na história de Israel, especialmente durante o período da tribulação dos filhos de Jacó. Além disso, seu poder e autoridade são invocados em defesa dos israelitas, evidenciando sua lealdade e serviço a Deus e ao Seu povo.

Tradições Rabínicas sobre o Arcanjo Miguel na Bíblia

As tradições rabínicas oferecem muitas opiniões sobre Miguel, o Arcanjo. Ele é chamado de “grande príncipe e conquistador”, revelando sua posição de destaque entre os anjos. O livro apócrifo de Enoque também menciona como um dos arcanjos, estabelecendo a existência de outras seres angélicas semelhantes.

O Arcanjo Miguel no Novo Testamento

No Novo Testamento, as pessoas ouvirão a voz do Arcanjo Miguel no retorno do Senhor por Seu povo, conforme 1 Tessalonicenses 4.16. Em uma visão apocalíptica registrada por João em Apocalipse 12.7, a visão retrata Miguel como o líder dos exércitos celestiais que enfrenta Satanás e seus anjos malignos. Este conflito resultou na expulsão de Satanás do céu, demonstrando a autoridade e o poder do Arcanjo.

A Controvérsia em Judas 9 na Bíblia

Uma referência a Miguel em Judas 9 pode gerar alguma controvérsia, já que ele é mencionado no contexto da ascensão de Moisés. No entanto, acredita-se que a inclusão desse evento nos textos inspirados confirma a precisão dos fatos específicos relatados, como a participação de Arcanjo Miguel no sepultamento de Moisés. Isso também revela que Miguel não tinha autoridade competente para julgar Satanás, mas dependia do poder supremo de Deus.

Por fim, o Arcanjo Miguel desempenha um papel crucial nas Escrituras, ocupado como líder dos anjos eleitos e desempenhando um papel vital na proteção e defesa do povo de Deus. Sua propriedade em diferentes partes da Bíblia revela uma posição celestial e a importância de sua autoridade no plano divino. Independentemente das controvérsias que possam surgir, a figura de Miguel, o Arcanjo, permanece como um exemplo de serviço, lealdade e obediência aos propósitos de Deus.

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